Governador da Bahia cita com "vantagem" para o desconhecido Rui Costa, candidato do PT à sua sucessão, "legado" de seu governo, "harmonia nas relações e nos poderes" e "projeto" iniciado por Lula; especialistas e observadores avaliam que repetir com Rui a dose usada com Nelson Pelegrino na disputa pela Prefeitura de Salvador em 2012 pode não ser acertada; foco dos discursos na oportunidade era o de que a capital baiana, para ser bem administrada, precisaria de um prefeito do PT, que seria do 'time' de Wagner e de Dilma; não deu certo.

Comandante do processo eleitoral do lado do governo neste ano, Jaques Wagner mais uma vez aposta alto na imagem da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula para fazer conhecido seu candidato pessoal, Rui Costa. Wagner fez prevalecer sua liderança no PT e escolheu o desconhecido chefe de sua Casa Civil para tentar lhe suceder.

Especialistas e observadores do cenário baiano avaliam que repetir com Rui a dose usada com Nelson Pelegrino na disputa pela Prefeitura de Salvador em 2012 pode não ser acertada. Foco dos discursos na oportunidade era o de que a capital baiana, para ser bem administrada, precisaria de um prefeito do PT, que seria do 'time' de Wagner e de Dilma. Não deu certo e Pelegrino saiu derrotado pela quarta vez. Desta, para ACM Neto, do DEM.

Mas parece que Jaques Wagner está pensando em fazer exatamente igual em 2014. Ele cita com "vantagem" para o desconhecido Rui Costa o "legado" de seu governo, a "harmonia nas relações e nos poderes" e o "projeto" iniciado por Lula. Governador aposta também nos feitos que ele próprio aponta da sua gestão.


"A mudança dentro do ambiente da política e das relações dentro da Bahia, o grau de liberdade, de oxigenação entre a política, o empresariado e o trabalhador, isso eu acho extremamente positivo e é obvio que eu sempre destaco o foco no social com 200 mil casas entregues, 4 milhões de pessoas com acesso a água, 1, 8 milhão com acesso a saneamento básico, a conquista de universidades federais, cinco hospitais novos. Isso tudo sem tirar de vista que o social é geração de emprego e nós batemos todos os recordes nesse campo".
Ao contrário dos levantamentos apontados por institutos de pesquisa, Jaques Wagner diz que dispõe de "pesquisas internas" que dão sua gestão com avaliação de 38% para 'ótima' e 'boa'. brasil247

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