Secretário nacional do PMDB, Geddel Vieira Lima afirma que rompimento deve acontecer "de imediato"; ele considera os problemas atuais como consequência de erros cometidos em 2010 e diz que nem o ex-presidente Lula conseguiria acalmar os ânimos; "Até para uma figura encantadora como Lula é difícil reverter esse processo"; peemedebista avalia também que a presidente Dilma Rousseff pode complicar mais a situação; "Se ela for tentar resolver sozinha, vai quebrar louça para tudo quanto é lado"

Secretário nacional do PMDB e presidente do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima não esconde seu posicionamento de que aliança com o PT deve ser desfeita e afirma que rompimento deve acontecer "de imediato".

Ex-ministro rejeita adjetivos dados a seus pares como 'rebeldes' e afirma que nem o ex-presidente Lula tem condições de reverter a crise gerada entre os aliados. Geddel também diz que não se deve falar em 'rebelião' as mostras de insatisfação dos que defendem o fim da aliança.

Ele considera os problemas atuais como consequência de erros cometidos em 2010.

"Tudo na vida tem timing, momento. Quando os problemas não são administrados na hora oportuna vão se tornando irreversíveis. Há problemas no Rio de Janeiro, na Bahia, no Mato Grosso do Sul, em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que até para uma figura encantadora como Lula é difícil reverter esse processo".


Em entrevista ao jornal A Tarde, Geddel diz ainda que a presidente Dilma Rousseff pode complicar mais a relação com o PMDB se tentar resolver a crise sozinha. "Se ela (Dilma) for tentar resolver sozinha, vai quebrar louça para tudo quanto é lado".brasil247

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