A Petrobras
anunciou que "vai tomar providências cabíveis" para "averiguar a
veracidade" de denúncia feita por um autointitulado ex-funcionário do
grupo holandês SBM Offshore, de quem aluga pelo menos oito plataformas
marítimas, duas em construção, sobre suposto esquema de suborno pago à
estatal brasileira e outras firmas de mais oito países. Segundo o homem
misterioso, a SBM destinou em propinas cerca de US$ 139 milhões entre 2006
e 2011, período em que a estatal brasileira era presidida pelo petista José Sérgio
Gabrielli
Fora dos
holofotes desde sua saída da disputa interna do PT para representar o partido
na sucessão do governador Jaques Wagner, o titular da Secretaria do
Planejamento do Estado (Seplan), José Sérgio Gabrielli, deve voltar ao cenário
de forma negativa.
Petista pode
ter seu nome incluso em novo caso de pagamento de propina por empresa
estrangeira a estatais brasileiras.
Depois dos
escândalos que revelaram relações ilícitas entre os conglomerados Siemens e
Alstom e companhias de transporte e energia de São Paulo e Santa Catarina, a
Petrobras anunciou que "vai tomar providências cabíveis" para
"averiguar a veracidade" de denúncia feita por um autointitulado
ex-funcionário do grupo holandês SBM Offshore, de quem aluga pelo menos oito
plataformas marítimas, duas em construção.
Em publicação
no site Wikipedia em outubro de 2013, o homem, cujo nome não é revelado, relata
detalhes sobre suposto esquema de suborno pago à estatal brasileira e outras
firmas de mais oito países.
Segundo ele,
a SBM destinou em propinas cerca de US$ 139 milhões entre 2006 e 2011, período
em que a principal petroleira do Brasil era presidida por Gabrielli.
De acordo com
o jornal Valor Econômico, investigações sobre o caso já foram abertas nos
Estados Unidos, Inglaterra e Holanda.
A Petrobras
disse em matéria no jornal Folha de São Paulo que não foi notificada pela
Justiça dos países citados ou por órgãos de controle do Brasil. Gabrielli, por
sua vez, disse que não vai comentar.brasil247