Em política, o que te dizem espontaneamente nunca é tão importante quanto o que você ouve atrás da porta. Tome-se o exemplo da Bahia. DEM, PMDB e PSDB se equipam para enfrentar Rui Costa, chefe da Casa Civil e candidato da preferência  do governador petista Jaques Wagner.

Dirigentes do DEM e do PSDB afirmam que o cabeça da chapa oposicionista será o ex-goverandor ‘demo’ Paulo Souto. Ele hesitava em aceitar o desafio. Bem posto nas pesquisas, foi assediado por correligionários locais e federais. Acabou cedendo.

O diabo é que pelo menos dois pares de orelhas com acesso ao gabinete de ACM Neto ouviram-no dizer que Souto demorou a soltar o “sim”. Quando finalmente livrou-se das dúvidas, há uma semana, o prefeito ‘demo’ de Salvador já havia se comprometido em apoiar a candidatura de Geddel Vieira Lima, do PMDB, segundo o blog do josias.

A prevalecer esse entendimento, Souto teria de se ajeitar na posição da chapa reservada ao candidato a senador. O PSDB indicaria o candidato a vice. E o presidenciável tucano Aécio Neves ganharia na Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país, um palanque ornado com um dissidente do PMDB, amigo do vice-presidente Michel Temer.

Poste um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem