Após decisão da
Justiça, a atriz Deborah Secco terá que devolver R$ 158.191 aos cofres
públicos. A artista foi denunciada por desvio de verbas públicas, em ação de
enriquecimento ilícito e improbidade administrativa e a sentença saiu três anos
e oito meses após a acusação.
A mãe, os irmãos e a produtora Luz Produções Artísticas LTDA, que pertence à família, também terão que restituir R$ 446.455. A decisão cabe recurso.
O juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública, também suspendeu os direitos políticos dos envolvidos, os obriga a pagar multa de R$ 5 mil e os proíbe de contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais.
De acordo com o Jornal Extra, o inquérito teve início com uma representação do Sindicato dos Enfermeiros, que questionava a contratação de profissionais pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). Com o avanço das investigações, identificou-se um esquema de fraude na qual sete órgãos do governo estadual contratavam a Fesp para a execução de projetos. Como não tinha condições para executar tais serviços (e isso era sabido pelos órgãos), a Fesp subcontratava quatro ONGs. Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah, era quem representava os interesses das ONGs junto aos órgãos e era o responsável e chefe operacional do “esquema das ONGs”.
A mãe, os irmãos e a produtora Luz Produções Artísticas LTDA, que pertence à família, também terão que restituir R$ 446.455. A decisão cabe recurso.
O juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 3ª Vara de Fazenda Pública, também suspendeu os direitos políticos dos envolvidos, os obriga a pagar multa de R$ 5 mil e os proíbe de contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais.
De acordo com o Jornal Extra, o inquérito teve início com uma representação do Sindicato dos Enfermeiros, que questionava a contratação de profissionais pela Fundação Escola do Serviço Público (Fesp). Com o avanço das investigações, identificou-se um esquema de fraude na qual sete órgãos do governo estadual contratavam a Fesp para a execução de projetos. Como não tinha condições para executar tais serviços (e isso era sabido pelos órgãos), a Fesp subcontratava quatro ONGs. Ricardo Tindó Ribeiro Secco, pai de Deborah, era quem representava os interesses das ONGs junto aos órgãos e era o responsável e chefe operacional do “esquema das ONGs”.
Segundo o periódico, na conta da atriz teriam sido depositados dois cheques — de R$ 77.191 e de R$ 81 mil. Na conta da Luz Produções, na qual Deborah é dona de 99% das ações, foram mais R$ 163.700. Seus irmãos Bárbara e Ricardo e sua mãe Sílvia ainda teriam recebido R$ 282.500 mil. Já o pai e a esposa, Angelina, receberam R$ 453 mil. O advogado de Deborah, Mauro Roberto Gomes de Mattos, informou que vai recorrer.