Em entrevista ao Programa do Jô, ex-senadora afirmou que não consegue
imaginar como a presidente possa se sentir tranquila em mais quatro anos
sendo chantageada e que a disruptura será boa para todo mundo; ela
explicou ainda que não escolheu o PPS porque a sigla poderia ser acusada
de ser um “partido de aluguel” e sua candidatura seria desconstruída;
ela voltou a atacar o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO): não defende o
desenvolvimento sustentável nem as causas ambientais
Marina Silva voltou a criticar o governo de
Dilma Rousseff. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, nesta
terça-feira, a ex-ministra afirmou que não consegue imaginar como a presidente
possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso
Nacional.
“A gente não suporta mais o que está aí. Eu
acho que a gente pensa sempre, no processo político, na perspectiva de projeto
de poder. Eu insisto que é preciso um projeto de país e essa disruptura será
boa para todo mundo. E eu não consigo imaginar que a presidente Dilma Rousseff
possa se sentir tranquila em mais quatro anos sendo chantageada pelo Congresso
Nacional”, afirmou.
Marina também disse que não visa
"destruir" a presidente, mas ajudar a "construir o país".
Quanto à adesão ao PSB, ela disse que optou
pela sigla tanto pela história do presidente nacional da sigla, Eduardo Campos,
quanto pelo histórico de votações da legenda favorável às causas ambientais.
Segundo Marina, nem o PT nem o PSDB se comprometeram a adotar uma agenda
ambiental efetiva na campanha de 2010. Ela explicou que não escolheu o PPS
porque o partido poderia ser acusado de ser um “partido de aluguel” e sua
candidatura seria desconstruída.
Marina Silva disse ainda que a decisão do
deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) de não apoiar o PSB foi correta, uma vez que,
segundo ela, ele não defende o desenvolvimento sustentável nem as causas
ambientais. Veja aqui