A maioria das cidades brasileiras não administra
seus recursos de forma satisfatória. É o caso de 3.418 municípios,
66,2% do país, que foram avaliados em situação fiscal difícil ou crítica.
Apenas 84 municípios do Brasil (1,6%) apresentam alto grau de eficiência na
gestão fiscal. A região Sul sustenta o melhor desempenho, com 47,8% de seus
municípios entre as 500 melhores gestões brasileiras, enquanto 72,2% dos 500
piores resultados pertencem ao Nordeste. Os
dados são do IFGF 2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal), estudo
desenvolvido pelo Sistema FIRJAN para avaliar a qualidade de gestão fiscal dos
municípios brasileiros. Foram analisados 5.164 cidades do país, onde vive 96%
da população.
A Bahia tem ao menos 79% dos
municípios em situação fiscal classificada como difícil ou crítica pelo IFGF
2013 (Índice Firjan de Gestão Fiscal). Das 361 prefeituras analisadas (do total
de 417), 330 tiveram as gestões de recursos classificadas nos níveis C e
D, os mais baixos, nos exercícios fiscais de 2011. Inhambupe conforme o Índice
Firjan de Gestão Fiscal - 2013 é a prefeitura que aparece na posição 209 entre
as baianas e na posição 4045º entre os municípios brasileiros. A nota de
Inhambupe pelo Firjan é de 0,4044, perdendo para Alagoinhas que está na posição
28ª e nota 0,6077 e Sátiro Dias na posição 57º e nota 0,5585. Aporá está na
posição 242º e nota 0,3550 e Acajutiba consta dados indisponíveis.
Na lista das dez melhores cidades
baianas estão Jaborandi (0,8477 pontos),
Conceição do Jacuípe (0,7547), Pedrão (0,7129), Camaçari (0,7031), Barrocas
(0,7014), Cairu (0,7003), Lajedinho (0,6994), Mata de São João (0,6863),
Ipupiara (0,6854) e Luís Eduardo Magalhães (0,6822). Na outra ponta do ranking,
entre os dez piores resultados da Bahia, estão Canarana (0,2264 pontos),
Serrinha (0,2222), Mascote (0,2196), Ibicaraí (0,2133), Itapé (0,2075), Coaraci
(0,1838), Ibirataia (0,1750), Apuarema (0,1638), Itacaré (0,1445) e Buerarema (0,1225).