Todos negam. E vão continuar negando. Mas são claros os movimentos do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e seus aliados na Bahia para tentar mantê-lo sob os holofotes e reverter o favoritismo da presidente Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial de 2014 em Salvador – no último pleito a petista obteve 73,34% dos votos válidos no segundo turno. Estreante em eleições para o Palácio do Planalto e ainda sob o espectro de não ser amplamente conhecido do público, até título de Cidadão Soteropolitano vira carta na manga para o tucano arregimentar espaços junto ao eleitorado. O reativador do projeto, vereador Leo Prates (DEM), reitera não haver qualquer ligação entre a pré-campanha de Aécio e a concessão do título, anunciada durante a semana. De acordo com o democrata, um dos principais aliados do prefeito ACM Neto na Câmara de Salvador, a deferência havia sido aprovada ainda em 2008, por solicitação do então vereador Jorge Jambeiro (PSDB), porém ainda não foi outorgada. Prates, no entanto, passou na frente dos correligionários do presidenciável mineiro e trouxe o tema ao debate, sob o argumento que “a história da família Neves se confunde com o processo de redemocratização deste país” – Aécio é neto do ex-presidente Tancredo Neves, falecido dias antes de tomar posse na década de 1980. Leia mais no Tribuna.

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