Para o senador alagoano, o voto secreto é coisa do ‘tempo do ronca’, um instrumento ultrapassado que foi introduzido na Constituição para proteger o parlamentar da reação do governante. Fernando Collor (PTB-AL) disse ainda que a população tem o direito de acompanhar o comportamento dos seus representantes em qualquer circunstância de votação e que a sociedade cobra transparência. PEC com este tema tramita no Congresso.

No retorno a Brasília, esta semana, após o recesso parlamentar, o senador Fernando Collor (PTB-AL) levou consigo mais uma bandeira à qual promete se dedicar com empenho, no Senado Federal: o fim do voto secreto nas votações do parlamento. Na sua avaliação, esse é um instrumento ultrapassado, que foi introduzido na Constituição como defesa do parlamentar contra alguma reação do governante, ao que votam contrário à sua vontade.
No entanto, avalia o senador, é um instrumento totalmente destoante da realidade atual, marcada pelas manifestações claras da sociedade, que cobra transparência nas instituições públicas.
“O voto secreto é coisa do tempo do ronca. Hoje, em pleno século 21, vivemos um momento completamente diferente, em que a transparência e a atitude de cada parlamentar, seja no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas ou dentro das câmaras municipais, devem ser de conhecimento dos eleitores. A população tem o direito de acompanhar o comportamento dos seus representantes. Por isso sou absolutamente favorável ao voto aberto no parlamento, em toda e qualquer circunstância de votação”, destacou o senador.
Collor promete trabalhar com afinco pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que tramita no Congresso, tratando do fim do voto secreto, e já está empenhado nisso. Na última terça-feira, ele reafirmou publicamente a sua posição, ao congratular-se com o senador Paulo Paim (PT-RS), que o antecedeu na tribuna do Senado e defendeu o voto aberto no parlamento.
"É necessário que agora, mais do que em qualquer outro momento, tenhamos condições de oferecer à sociedade, de maneira clara e transparente o que nós pensamos; o que nós defendemos, por intermédio do nosso voto e que ele seja absolutamente aberto", defendeu o senador Collor. alagoas247

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