No momento em que vive uma crise financeira que se tornou pública tanto por parte de integrantes da administração quanto das medidas adotadas de última hora para contê-la, o governo do Estado recebeu uma péssima notícia: não poderá mais contar com os US$ 2,1 bi que entrariam nos cofres públicos por meio de um empréstimo junto ao Bank of America Merril Lynch, já autorizado pelos deputados estaduais. A decisão foi tomada pelo Tesouro Nacional, que a informou no início do mês, alegando que não permitirá que Estados nacionais contratem empréstimo junto ao Bank of America. O empréstimo seria utilizado para pagamento do serviço da dívida interna contraída a partir de emprestimos com o BNDES e Caixa Econômica, principalmente, informa o jornal A Tarde. Segundo o jornal, o ex-secretário da Fazenda, Luiz Petitinga, recentemente substituído pelo colega da Administração, Manoel Vitório, chegou a anunciar, durante a apresentação do balanço quadrimestral do governo, que o dinheiro daria uma folga aos cofres públicos da ordem de R$ 270 milhões. A assessoria do novo titular da pasta minimizou a decisão do Tesouro Nacional, observando que independentemente da negativa ao empréstimo, o Estado estaria “reavaliando a conveniência da operação, já que há outras linhas de crédito com características mais adequadas”.

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