O governo tem dívidas de pelo menos 20 bilhões de reais que não aparecem na contabilidade da dívida líquida, nem da bruta. São subsídios de equalização de taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e subsídios para casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida. O PSI, lançado em 2009, é um programa de financiamento voltado à produção, aquisição e exportação de bens de capital e inovação tecnológica. O programa tem juros mais baixos que as linhas convencionais do BNDES, com base em aportes do Tesouro. Os pagamentos dos subsídios do PSI foram questionados em alguns acórdãos do Tribunal de Contas da União (TCU), como o 3071/2012, baseado em auditoria sobre benefícios (subsídios) explícitos (que constam do Orçamento) e não explícitos do banco e de outras instituições financeiras e programas do governo. O economista Mansueto Almeida, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), observa que, desde 2010, o governo já autorizou 7,2 bilhões de reais em pagamentos de subsídios do PSI, mas apenas 1,2 bilhão de reais foi efetivamente pago até novembro de 2012. Almeida acrescenta que, antes da recente ampliação do PSI, o TCU estimava que os subsídios do PSI seriam da ordem de 10,4 bilhões de reais de 2010 a 2012, e de 20 bilhões de reais até 2015. Leia mais no site da revista Veja.

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