As viaturas foram apresentadas no Centro Administrativo da Bahia |
O sistema de segurança pública da Bahia conta, a partir desta sexta-feira (11/1), com o reforço de mais veículos, armamentos e equipamentos de proteção individual para as polícias Militar e Civil e Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Cerca de R$ 44 milhões foram investidos em 370 viaturas, 8.440 armas, 17.900 coletes a prova de bala, além de equipamentos como tablets, algemas, munição e uniformes.
“A segurança pública é feita fundamentalmente com os profissionais, mas sem equipamentos ninguém trabalha. Temos que ampliar e qualificar o contingente e melhorar toda a nossa infraestrutura”, disse o governador Jaques Wagner.
Entre os veículos entregues, estão dois micro-ônibus para transporte de tropa do Corpo de Bombeiros, 100 viaturas para as bases comunitárias de segurança, além de outras 30 para a ação ostensiva das polícias Civil e Militar. Fazem parte ainda da nova frota 220 motocicletas para as bases comunitárias e dez equipadas com kit de combate a incêndio para os bombeiros.
O Comando de Policiamento Especializado vai ganhar dois ônibus e seis motocicletas. No total, o investimento das novas viaturas foi de R$ 7,7 milhões.
Também foram investidos R$ 18 milhões em armamentos para as polícias Civil e Militar, além de 17.900 coletes balísticos, no custo de aproximadamente R$ 10 milhões.
Completam o pacote de aquisições 17.972 equipamentos de proteção individual e apoio ao trabalho das polícias, como tablets veiculares. Instalados nas viaturas e conectados à base de dados dos sistemas de informação da segurança pública, os aparelhos contam com tecnologia de localização por satélite (GPS) e permitem consultas para a identificação de suspeitos e veículos durante abordagens de rotina.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, a distribuição das viaturas e dos equipamentos entre as regiões do estado será feita com base em estudos técnicos.
“Terão preferência os municípios com maior número de homicídios, assim como em Salvador as áreas mais problemáticas e pontos turísticos, a exemplo do Pelourinho”.